domingo, 11 de dezembro de 2011

Educomunicação ainda não é valorizada para combater evasão no ensino médio

Por: Desirèe Luíse - 05/12/11

Portal do Aprendiz

Apesar do avanço, na última década, do uso de linguagens de comunicação na educação, a chamada educomunicação ainda não é valorizada pela maioria das escolas e secretarias de ensino no país. A conclusão é de um debate do III Encontro Brasileiro de Educomunicação, realizado na Universidade de São Paulo (USP), na última semana.


Painel durante encontro discute a educomunicação na última década.
“Na educação formal é mais difícil a educomunicação estar presente. Já a não formal é mais flexível para abarcá-la. Gostaria que escolas e secretarias sentissem que ela é muito importante para combater a evasão. A entrada do aluno na escola é quase universalizada, mas a saída é o problema”, analisou o secretário-executivo da Rede Comunicação, Educação e Participação na Escola e na Comunidade (CEP), Alexandre Sayad.
Mais de quatro mil escolas do Mais Educação  – programa do governo federal de educação integral – escolheram o “trabalho de jovem com mídia” na hora de compor seus currículos optativos, no contraturno das aulas. “O número é pequeno para o tamanho da rede toda. Por outro lado, é um terço de todas as escolas que fazem parte desse programa. Ou seja, existe uma demanda por isso”, completa.
Sayad destacou que a falta de senso de pertencimento do jovem com a escola faz ele desistir de estudar. Cerca de 40% abandonam as salas por desinteresse, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Sem sentirem-se acolhidos, por que ele vai ficar sentado numa cadeira com o mundo todo lá fora?”, questionou Sayad.

Segundo Sayad, a educomunicação pode ressignificar a escola, tornando-a mais atrativa.
De acordo com o secretário da Rede CEP, a educomunicação pode ressignificar a escola, tornando-a mais adequada para o estudante. “Educomunicação diz respeito a apenas uma coisa: escuta. O que importa é a expressão do jovem e a relação dele com o educador.”
O Games for Change foi citado como exemplo de um projeto educomunicativo, já que jovens desenvolvem joguinhos com caráter social, caracterizando um processo pedagógico por meio da comunicação. O Festival Games for Change 2011 acontece de 8 a 11 de dezembro, em São Paulo (SP).
“A presença das tecnologias traz desafios para a comunicação. Esta ganhou hoje centralidade como meio, mas também como fim”, disse o diretor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), Wilton de Souza. “A criança chega na escola já com muitas horas de comunicação. Ela tem um Facebook, por exemplo. Temos que alimentar a educação nessas condições.”
A proposta da educomunicação, além de alfabetizar com linguagens da comunicação, está baseada em valores de cidadania, acredita a professora de Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP, Roseli Fígaro. “Quando se fala em expressão do jovem é o mesmo que concretizar valores democráticos”, afirmou.

Revista Viração é apresentada como exemplo de projeto educomunicacional.
A jovem participante da Revista Viração – periódico produzido por adolescentes, caracterizado como um projeto de educomunicação –, Taluane Teodoro, conta ser outra pessoa hoje, depois que entrou para a equipe de produção da revista. “Adquiri massa crítica. Posso ver a comunicação de outra forma agora”. Pelo computador, todo o mês, jovens de 22 estados definem pautas, chamadas de capa, títulos de matérias e editorial.
“O que fazemos não é dar voz ao jovem, porque ele já tem isso, mas sim espaço, que é aquilo que está faltando. Eles fazem a gestão da Revista Viração com a gente”, conta a jornalista do periódico, Lilian Romão.
Sayad concorda que faltam canais para expressão. “O que a educomunicação faz é abrir uma escuta. Se não estimularmos esse canal, não há meios de acontecer espontaneamente”, conclui.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MOODLE


Semana 1 (21/11 a 28/11) 

Solicitamos, acessar o Moodle para as atividades da semana de 21/11/2011 á 28/11/2011 :
  • Leitura material de apoio- Novas Mídias e Tecnologia
  • FórumO Uso de Tecnologias na Educação”
  • Análise sobre Sugestão de aula
Rosmari Cazarotto-TPME -
Sastria Rodrigues - TDME

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Educação, Comunicação e o Aluno EAD

O que é educação a distância (*)

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a
Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões
seja perfeitamente adequada. Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte
presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias.
A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos
através de tecnologias de comunicação. Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem
individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e
também no de graduação. Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só
oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no
Brasil.
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão
envolvidos nesse processo. Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual
(que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet,
telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância. O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do
conhecimento. As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de
aprendizagem. Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e
outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil
contratar. Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-
mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para
os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix
de comunicação off e on-line (em tempo real). Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as
necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir
resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância
será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será
importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado
programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas. Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao
vivo) e aulas presenciais com interação a distância. Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o
número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de
tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de
avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos
tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

Bibliografia:

LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações.
Rio de Janeiro, s/n, 1997.
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil.
Rio de Janeiro: Brasport, 1997.
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

Páginas na Internet

Página do Prof. Moran: www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm

Texto do Ivonio de Barros: Noções de Ensino Distância:
www.intelecto.net/ead/ivonio

Eduardo Chaves. Ensino a Distância: Conceitos básicos em:
http://www.edutec.net/Tecnologia%20e%20Educacao/edconc.htm#Ensino%20a%
20Distância





A educação a distância como opção estratégica

Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

A educação a distância, antes vista como uma modalidade secundária ou especial para situações específicas, destaca-se hoje como um caminho estratégico para realizar mudanças profundas na educação como um todo. É uma opção cada vez mais importante para aprender ao longo da vida, para a formação continuada, para a aceleração profissional, para conciliar estudo e trabalho. Ainda há resistências e preconceitos e ainda estamos aprendendo a gerenciar processos complexos de EAD, mas um país do tamanho do Brasil só pode conseguir superar sua defasagem educacional através do uso intensivo de tecnologias em rede, da flexibilização dos tempos e espaços de aprendizagem, da gestão integrada de modelos presenciais e digitais.
A educação a distância está modificando todas as formas de ensinar e aprender, inclusive as presenciais, que começam a utilizar cada vez mais metodologias semi-presenciais, flexibilizando a necessidade de presença física, reorganizando os espaços e tempos, as mídias, as linguagens e os
processos. A EAD é cada vez mais complexa, porque está crescendo em todos os
campos, com modelos diferentes, rápida evolução das redes, mobilidade tecnológica, pela abrangência dos sistemas de comunicação digitais.
Temos a EAD com alta escalabilidade, que se expande nacional e internacionalmente, atendendo a cada vez mais alunos, em mais cidades, perto de onde o aluno está. Elabora e desenvolve modelos adaptados a um grande número de alunos, com variedade de oferta, custos diluídos. Este é o caminho de alguns poucos grandes grupos e marcas, que detêm mais da metade de todos os alunos.
As características deste modelo de massa são: Quantidade, escalabilidade, atendimento a muitos ao mesmo tempo, abrangência nacional e internacional, produto interessante para a maioria, bem dimensionado e aceito, preço baixo, fortes ações de captação e marketing. Temos também a EAD para atendimento de segmentos específicos, regionais ou temáticos. As instituições atuam em áreas com competência comprovada. Focam públicos definidos. É a opção viável para a maior parte das instituições.
Um caminho possível e até agora não bem sucedido é o de participar de consórcios e parcerias. Já foi tentado várias vezes. É importante, mas não fácil de conseguir, depende de sinergia de valores e capacidade de gerenciar diferenças pessoais e institucionais. Só parcerias bem sucedidas podem
enfrentar, a médio prazo, os grandes grupos que atuam nacionalmente.

Mudanças perceptíveis na educação a distância

  • Maior “presencialidade” digital, audiovisual, seja ao vivo – teleaula ou gravação em webaula. Os modelos vencedores mostram muito mais o professor, criam vínculos com a sua imagem e palavra.
  • Maior flexibilidade de processos, comunicação quando necessário, equilíbrio entre o percurso pessoal e a interação grupal. Integração de ambientes formais digitais, que permitem o controle acadêmico, com ferramentas abertas, redes sociais.
  • Produção digital predominante, e-books com toda a riqueza de vínculos, imagens, vídeos, conexões, mobilidade. A migração para o digital, mesmo num país com tantas contradições, é inexorável, pelo barateamento de custos, diminuição de custos de transporte, facilidade de atualização.
  • Avaliação digital, nos momentos presenciais exigidos. É complicado, caro e inseguro realizar as avaliações presenciais em papel e enviá-las pelo correio para serem corrigidas na sede da instituição. Como até o momento há uma exigência legal de avaliação presencial no Brasil nos cursos superiores autorizados, pode ser feita com provas digitais feitas em laboratório, com supervisão de tutores presenciais e programas de segurança e identificação dos alunos. Podem ser aplicadas diferentes provas, de um banco de questões, com o mesmo grau de dificuldade.

Podemos avançar muito na personalização das propostas, mais abertas, com forte aprendizagem colaborativa, em redes flexíveis e respeito ao caminho de cada um. Em cursos de longa duração, como os da graduação, o aluno poderia ter seu orientador, como acontece na pós-graduação. Esse orientador
seria o principal interlocutor responsável pelo percurso do aluno, com ele definiria as disciplinas mais adequadas, as atividades mais pertinentes, os projetos mais relevantes. Teremos cursos mais síncronos e outros mais assíncronos, alguns com muita interação e outros com roteiros predeterminados, uns com mais momentos presenciais enquanto que outros acontecem na WEB. Essa flexibilidade de processos e modelos é fundamental para avançar mais, para adequar-nos às inúmeras possibilidades e
necessidades de formação contínua de todos.
Diante da dificuldade de muitos alunos, com pouca autonomia intelectual, em adaptar-se ao processo de aprendizagem a distância, poderiam ter um processo de entrada mais suave na EAD. Começar com uma ambientação tecno-pedagógica mais forte, feita presencialmente em parte, em laboratórios, com bastante mediação tutorial.
O período inicial desses cursos teria uma carga horária presencial um pouco maior do que a habitual e as atividades digitais mais supervisionadas. Com essa transição mais suave entre o modelo presencial - a que os alunos estão habituados - para o a distância, eles não desistiriam tanto nessa primeira
etapa nem estranhariam tanto todas as mudanças. Estamos diante de muitas mudanças, em uma fase em que temos que repensar a educação como um todo, em todos os níveis e a legislação da educação a distância é bastante detalhista e restritiva. Precisamos ter sensibilidade legal para evitar uma asfixia burocrática numa fase de grandes mudanças, e ao mesmo tempo sinalizar alguns limites para cada momento histórico. Estamos numa área onde conceitos como o de espaço, tempo, presença (física/virtual) são muito mais complexos e que exigem uma atenção redobrada para superar modelos convencionais, que costumam servir como parâmetro para avaliar situações novas.

A integração entre o presencial e a distância: mudança estratégica no
ensino superior

Para que as instituições grandes e pequenas possam continuar no ensino superior, é importante que assumam o mesmo modelo de currículo e oferta no presencial e no EAD. Que elaborem um projeto estratégico único e integrado, que permita a sinergia entre equipes, metodologias, conteúdo,
infraestrutura, marketing.
O caminho é o da convergência em todos os campos e áreas: prédios (EAD também dentro de unidades presenciais – pólos); integração de plataformas digitais; produção digital de conteúdo integrada (os mesmos materiais para as mesmas disciplinas do mesmo currículo).
Isso favorece a mobilidade de alunos e professores. Alunos podem migrar de uma modalidade para outra sem problemas, podem fazer algumas disciplinas comuns – alunos a distância e presenciais cursando disciplinas comuns.
Professores podem participar das duas modalidades e ter maior carga docente. Isso permite maior interoperabilidade de processos, pessoas, de produtos e metodologias, com grande escalabilidade, visibilidade e redução de custos. Os alunos poderão escolher o modelo que mais lhes convier, aprenderão mais e as instituições poderão oferecer um ensino de qualidade, moderno e dinâmico, a um custo competitivo. Infelizmente predomina ainda, na maioria das instituições, a inércia de repetir
ano após ano os mesmos modelos de organizar os processos acadêmicos, os currículos, a forma de dar aula, de avaliar. As mudanças são mais pontuais, periféricas, do que profundas.
A conjugação de inovação e redução de custos é poderosa e possível. As instituições que implantam um modelo, que equilibre economia com inovação, serão vencedoras e avançarão muito mais rapidamente do que as que continuem repetindo, ano após ano, o modelo convencional.





RESUMO: Os cursos de educação a distância têm, ao longo de sua história, cumprido o seu papel sócio-cultural, político e pedagógico de atender a um número significativo de pessoas da nossa sociedade que, por razões de diferenças e desigualdades sociais, não conseguem chegar aos meios universitários para se graduarem. Esses cursos têm características próprias e, na atualidade, contam com as últimas conquistas da tecnologia que permitem interações entre o aluno e o professor e entre alunos, além de facilitar a veiculação de uma proposta de ensino de qualidade. Projeto Veredas, pioneiro em Minas Gerais, é um exemplo dessa afirmativa.

PALAVRAS-CHAVE: Educação a distância, ensino-aprendizagem, novas tecnologias, aluno, professor-tutor.

INTRODUÇÃO

O tema “Educação a Distância” é desenvolvido, neste artigo, pelo relato de parte do seu desenvolvimento histórico, realçando-se sua importância num país onde as dimensões territoriais são muito grandes, da mesma forma que as diferenças e as desigualdades sociais o são.
Pontua-se, como característica essencial dessa modalidade de ensino, o fato de o aluno e o professor não se encontrarem juntos, face a face, como na situação usual de sala de aula.
Enfatiza-se como a contribuição dos avanços, não só tecnológicos, na área da comunicação, têm possibilitado novas e eficazes formas de interação e de aprendizagem. O reconhecimento de sua viabilidade tem-se ampliado e sua utilização tem sido aceita e aplicada nos grandes centros universitários do mundo inteiro, inclusive no Brasil. Cada vez mais, também vão sendo vencidas a restrições que os educadores faziam ao seu uso.
Finalmente, um relato de experiência recente nessa modalidade de ensino/aprendizagem, encoraja alguns e propicia reflexões aos preconceituosos. Hoje, diante de tantos recursos, será que uma educação de qualidade só é possível no mundo real?

OBJETIVO

O presente artigo tem por finalidade mostrar como os cursos de Educação a distância vêm cumprindo, ao longo dos anos, o seu papel sócio-cultural, político e pedagógico, oportunizando formação de qualidade a uma parcela significativa da sociedade, que por diferentes motivos não pode cursar a modalidade presencial de educação.
Carece ser pensada, ainda, sua importância em países como o nosso, em que as dimensões territoriais são muito grandes e tantas as desigualdades econômicas.

DESENVOLVIMENTO

Ao se falar em Educação a Distância não se fala de algo novo, inusitado. Nos anos 50, era comum ter-se notícias de cursos por correspondência. No ir e vir da comunicação da época – os correios – as pessoas procuravam, por correspondência, melhorar sua formação ou sua habilidade pessoal. Era uma busca de melhora profissional, de atualização. Era, também, uma necessidade de se manter, fazendo frente à concorrência do mercado. A aprendizagem se fazia em serviço.
Entre os cursos de que me recordo agora, posso citar o de professora de corte e costura, o de montador e reparador de rádios, o de eletricista, o de fotógrafo, o de desenho, o de línguas, o de mágico. Todos esses e tantos outros visavam habilitar pessoas que buscavam atualizar-se e aprofundar os conhecimentos ligados ao seu campo de trabalho, por isso lhes davam maior segurança para se manterem frente a profissionais concorrentes. Eram oferecidos pelo Instituto Universal Brasileiro – São Paulo, na década de 50 e funcionam até hoje. No Brasil, é a primeira modalidade a distância
de que se tem notícia.
Na época, e eu não diria que hoje é muito diferente, esses cursos eram vistos de forma preconceituosa. A sociedade se recusava em aceitá-los como sendo uma forma diferente de se fazer educação.
Um pouco mais à frente, ou melhor, alguns anos depois, em diversos lugares do mundo, criaram-se universidades que, utilizando a modalidade a distância, conseguiram que vastos setores da população, até então marginalizados dos sistemas convencionais ou formais, pudessem ter acesso aos estudos universitários. Entretanto, persistiram a incredulidade, a suspeita ou a simpatia embora os campos temáticos de formação tivessem mudado e por trás existisse um aparato universitário respondendo pela seriedade da proposta.
Indagava-se acerca dos meios que davam suporte à transmissão dos conteúdos.
Como resposta a essas indagações, observava-se que os graduados da Fern Universitat alemã, os da Open University Britânica, os da Universidade Aberta venezuelana e tantas outras unidades acadêmicas competiam por postos de trabalho do mesmo modo que os alunos egressos das universidades convencionais.
Caminhando um pouco mais no tempo, contamos agora com os recursos tecnológicos como a Internet, as teleconferências e outros veículos que permitem o foro, a reunião e o debate de pessoas.
Os discos compactos são o suporte da última geração de guias para o aluno, com orientações para estudar e com atividades ou outras propostas que acompanham os programas de educação a distância. Os professores comunicam-se com seus alunos e os alunos, entre si, comunicam-se através do correio eletrônico. Será que a denominação Educação a distância não precisa ser mudada? Talvez seja a hora de voltar a defini-la.
A educação a distância, com características próprias tem, na atualidade, como foi exposto anteriormente, condição de utilizar como veículo para a comunicação as últimas conquistas da tecnologia: livros, discos compactos, vídeos ou transmissões de televisão, que permitem interações e a veiculação da proposta de ensino com agilidade e qualidade.
Contudo, o valor da proposta, mesmo quando adota os últimos desenvolvimentos da tecnologia, continua residindo, como qualquer outra proposta educacional, na qualidade dos conteúdos e em suas propostas para o ensino.
É importante esclarecer que, para se ter um bom programa de estudos para a educação a distância, precisam-se prever:
  • conteúdos atualizados e enfoques novos, conceitos relevantes de um campo do conhecimento que suscitem ou desenvolvam polêmicas e reflexões;
  • um corpo docente preocupado com a compreensão dos estudantes, estejam eles em um espaço público ou no espaço virtual;
  • docentes preocupados com a pesquisa em seu campo, bem como no método que venha a favorecer os processos de aprendizagem;
  • um ensino a distância, da mesma forma que o ensino presencial, tem por trás um grupo de docentes que se dedicam à pesquisa e escrevem os programas, os guias de estudo, as atividades, os textos e indicam bibliografias complementares. Também uma equipe de apoio que cuida dos aspectos tecnológicos da elaboração dos materiais.
É esse trabalho de qualidade que proporciona a qualidade do programa ou do projeto. Se, além da qualidade do material fica assegurada, efetivamente, a relação do aluno cursista com o seu professor/tutor através de encontros mensais, e-mail, fax, correio, telefone e outras formas de comunicação, hoje possíveis, e se as dúvidas, os questionamentos, as perguntas dos estudantes são, não só respondidas, mas estimuladas a acontecer, estamos falando de educação. E é educação no seu verdadeiro sentido político, e dialógico, como diria Paulo Freire, permitindo, não obstante as distâncias, os isolamentos e as dispersões geográficas, a dialogicidade, a aprendizagem, a ressignificação de histórias de vida e de práticas pedagógicas.
Considero oportuno o recorte da obra de Linhares (2001:p.37) onde ele se expressa a respeito da educação contemporânea e as novas tecnologias.

“ o impacto das transformações de nosso tempo obriga a sociedade, e mais especificamente os
educadores, a repensarem a escola, a repensarem a sua temporalidade”.

Mais adiante ele continua:

“Vale dizer que precisamos estar atentos para a urgência do tempo e reconhecer que a expansão das vias do saber não obedece mais a lógica vetorial. É necessário pensarmos a educação como um caleidoscópio, e perceber as múltiplas possibilidades que ela pode nos apresentar, os diversos olhares que ela impõe, sem contudo, submetê-la à tirania do efêmero”.

Achamos oportuna as citações acima porque estamos escrevendo sobre um ensino que, entre outros recursos, utiliza, como veículo para a comunicação, as últimas conquistas da tecnologia. Esteja o aluno a doze quilômetros de distância e outro a quatrocentos, receberão as propostas e orientações de forma similar e no mesmo espaço de tempo. O distante ficou perto.
Finalmente, como afirma Letwin (1997:p. 9),

... “na virtualidade tais encontros são possíveis. Talvez tenhamos que dar um outro nome para a educaçãoa distância, visto que hoje ela já não se define pela distância. O que seguramente não vamos mudar é sua definição de educação e a busca de produzir um bom ensino, do mesmo modo que em qualquer outra proposta educativa”.

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: PROJETO VEREDAS – FORMAÇÃO SUPERIOR DE PROFESSORES

No início de 2002, fomos convidadas a ingressar na equipe de tutores que estariam operacionalizando o Projeto Veredas – uma modalidade de ensino a distância – no estado de Minas Gerais. Esse projeto – como parte importante da Escola Sagarana – é pioneiro em Minas e é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação, preocupada com a melhoria da qualidade do ensino da escola pública e com a valorização do profissional da educação. A parceria com Instituições de Ensino Superior viabilizaria a aplicação desse Projeto, simultaneamente em todas as regiões do Estado, uma vez que essas Instituições já possuíam, em seu quadro de pessoal, docentes com experiência no ensino e na
pesquisa, fator importante para a garantia do nível de qualidade do curso. Além do mais, o Estado estaria democratizando as oportunidades de formação superior de um grande número de professores que, até então, não haviam tido acesso ao ensino universitário.
O Projeto Veredas foi cuidadosamente preparado para os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental que estão em exercício, permitindo que possam acompanhar o curso sem se afastarem de suas Escolas e do convívio com os seus familiares.
O material de ensino foi elaborado por especialistas de renome no Estado e no País, nos diferentes conteúdos curriculares, requisito indispensável para assegurar sua qualidade. Esse material está sendo escrito em linguagem simples, mas sem aligeiramento, e prevê atividades que permitam aos professores relacionar teoria e prática e ressignificar sua prática pedagógica. Apesar de ser ministrado na modalidade de educação a distância, cada professor cursista não está só, pois além de ter colegas com os quais encontra a cada mês, em reuniões coletivas, para estudar, trocar idéias e partilhar experiências, tem um tutor que o acompanha, estimula-o em seu trabalho e o ajuda a superar as
dificuldades que, certamente, acontecem.
O Projeto tem um “Portal” que foi organizado para que os professores cursistas possam comunicar-se com seus tutores e colegas via e-mail. À disposição das comunicações existem, também, fax e telefones, que atendem regiões em que o acesso aos computadores ainda não é possível, uma vez que sabemos das desigualdades regionais. Estamos, neste final de 2002, vivenciando o segundo módulo do Projeto Veredas, com relativo sucesso.
Como tutora, manifesto minha esperança e crença em que ele venha colaborar para a superação de parte dos problemas da educação pública em Minas Gerais. Quanto aos professores cursistas, o estar dentro do Projeto tem colaborado como detonador de reflexões, pesquisas, descobertas, sendo que a mais significativa é a descoberta de si mesmo, de se perceber autor, ressignificando a vida profissional e, conseqüentemente, a pessoal.
O Projeto Veredas tem o reconhecimento da UNESCO, o que é, sem dúvida, um aval da sua qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por tudo que consideramos anteriormente, podemos dizer que a educação a distância é uma modalidade de ensinar e aprender altamente democrática, pois iguala as oportunidades de acesso ao saber, ao conhecer e fomenta a educação permanente. Portas se abrem para muitos, cria-se a possibilidade do aprendizado sem fronteiras e em diversos níveis para um grande número de interessados, independente do espaço e tempo.
Outro fator a considerar é que essa modalidade de educação favorece e incentiva o desenvolvimento da autonomia do sujeito em seu processo de aprendizagem, pois lhe dá condições de gerenciar com responsabilidade e liberdade seus estudos e pesquisas enquanto recebe das agências formadoras material de qualidade, orientações precisas, apoio na resposta às sua dúvidas e questionamentos e retorno às avaliações em processo. Essa autonomia, por sua vez, propicia o encorajamento e eleva a auto-estima, abrindo ao sujeito condições de se perceber capaz de realizações nos
níveis pessoal e coletivo.
Entretanto, não podemos deixar de aqui registrar o nosso pesar com notícias sobre cursos a distância onde o aluno paga a terceiros pela realização de suas tarefas. Diria que são pessoas despreparadas para o enfrentamento da vida, apoiam-se na mentira e revelam mau caráter. Infelizmente, desse risco não estamos livres. E nos vem o seguinte questionamento: a quem pensam enganar? Aos coordenadores dos cursos, à sociedade ou a eles mesmos? Será que não percebem que atitudes como essas responsabilizam a eles próprios pelas suas incompetências? Como vão lidar com seus concorrentes no “round” social? Esse lado “frágil” da educação a distância pode ocorrer. Há poucos dias, no
noticiário da mídia, falava-se de firmas que aceitam encomenda de trabalhos a serem apresentados em cursos universitários. Na verdade, os inescrupulosos existem e sempre existiram, mas são minoria. Exemplos de outro nível é o que devemos estar enfatizando, como é o caso do Projeto Veredas – SEE/MG e os cursos promovidos, desde os anos 50, pelo Instituto Universal Brasileiro, em São Paulo que tem uma história de eficiência, além de tantos outros cursos no mundo inteiro que têm como suporte Universidades de renome, em grandes centros urbanos. Na verdade, não é a modalidade da educação que deixa a desejar, mas as pessoas. As fraudes podem acontecer também em
cursos de modalidade presencial. Sendo assim, o que temos pela frente é um novo desafio: discutir valores éticos e morais em nossa sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LITWIN, Edith. (org.) Tecnologia Educacional – política, histórias e propostas. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
NÓVOA, Antônio (org.). Os professores e a sua formação. Lisboa, Portugal: Publicações Dom
Quixote Ltda, 1995.
___________________. Concepções e práticas de formação contínua de professores. In:Formação Contínua de Professores: Realidades e Perspectivas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1991.
Projeto Veredas – Formação Superior de professores. Curso a distância. Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2002.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, Mozart Linhares da. A urgência do tempo: novas tecnologias e educação contemporânea. In: ____ (org.)
Novas Tecnologias: educação e sociedade na era da informática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001, p. 11-38.

teste 6 aula 2 Eixo EAD I Educação, Comunicação EAD

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Início das Aulas - Aula Presencial

No dia 07/11, às 19 horas iniciará o Curso Mídias na Educação com aula presencial. Neste encontro estarão a Coordenadora do Polo de Encantado e a Tutora Presencial. A Coordenadora do Curso estará presente de forma virtual, ou seja, através de uma webconferência.

No dia 16/11 teremos a presença da Profª Drª Sílvia Porto Meirelles Leite Sílvia, da Ufpel, Coordenadora do Curso de Mídias para mais uma aula presencial.

Estes encontros são obrigatórios. Caso algum aluno não consiga comparecer deve apresentar atestado posteriormente.

Educação à Distância - entrevista com Pierre Lévy

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lista dos Aprovados:

01 – EDSON MOACIR AHLERT
02 – IVETE KAMPHORST LESSEUX
03 – LILIAN BERTOZZI
04 – LISIANE DELAZERI
05 – ELIS REGINA MADKE RIBEIRO
06 – CRISTINA DUTRA
07 – CLEUSA TERESINHA  KROHN
08 – MARGARETE DE AMARAL
09 – GABRIELA TEBALDI DA COSTA
10 – FABIANA DEMIQUE PIOVESANA
11 – DIANA MACHADO
12 – TAMARA KELLER DO CANTO
13 – VALQUIRIA JULIA CARLOTTO
14 – RAQUEL CHIESA SCHENA
15 – LUCIANE DEMIQUEI GONZATTI
16 – CRISTIANA GIOVANELLA GONZATTI
17 – CLAUDIANE PIVATTO
18 – NILVIANE ROSOLEN DECONTO
19 – PAULO ALEXANDRE FRITSCH
20 – CLAUDIA OGLIARI
21 – CRISTIANE SECCHI LUCENO
22 – ÂNGELA BITENCOURT  ZIMMERMANN
23 – ADALBAERTO SPAGNOLO
24 – JANICE TERESINHA ECHER
25 – BALDUINO VINICIUS DICKEL
26 – MARGARETH ROSA TRINDADE
27 – FRANCIELI DE ANDRADE
28 – CAMILA CARDOSO
29 – ANA LÚCIA DOS SANTOS HOMESTER
30 – ANETE GASPARRINI
31 – LUCIANA COSSUL
32 – LISIANE POLONIO MACEDA
33 – STÉFANIE CASAGRANDE
34 – KALIANDRA TEIXEIRA MENDES
35 – ALIANE TERESINHA GIANEZINI
36 – DAIANE MARA CARLESSO
37 – EDIANA OLIVEIRA DIAS
38 – ANA LAURA ARNE
39 – BABILÂNIA CAMINI
40 – ELIANA DELLAI BIANCHI
41 – TATIANE ZANDONATO DA SILVA
42 – ANDREIA MELISSA PRETTO CONZATTI

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

MÓDULO I – A EAD e a Integração das Mídias na Educação
1. O ambiente virtual moodle: potencialidades para ensinar/aprender
2. Integração de Mídias na Educação
3. Convergências das Mídias
MÓDULO II – Produção e Autoria em Mídias na Educação
1.Metodologia de Pesquisa – Parte I
2. A Informática na Prática Pedagógica e Softwares de Autoria
3. Produção de Textos Didáticos
4. Oficina de TV e Vídeo: Produzindo vídeos educativos
5. Tecnologia Assitiva: refletindo sobre acessibilidade
6. Objeto de Aprendizagem: questões pedagógicas, tecnológicas e metodológicas
MÓDULO III – Projetos e Pesquisa com Mídias na Educação
1. Vivenciando o desenvolvimento de projeto com mídias integradas na educação
2. Metodologia da Pesquisa Científica – Parte 2
3. Elaboração e Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso

APRESENTAÇÃO

A Especialização em Mídias na Educação é ofertada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na modalidade a distância e integra o programa Mídias na Educação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). O curso visa contribuir para a formação de profissionais em educação, em especial professores da Educação Básica, capazes de produzir e estimular estratégias didáticas utilizando diferentes mídias, articulando as linguagens de comunicação com os processos de ensino e aprendizagem.
O Programa Mídias na Educação é um projeto do Governo Federal que se destaca por sua dupla importância: ao mesmo tempo em que investe na formação continuada de profissionais da educação através da modalidade a distância, caracteriza-se como um potencializador do uso pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação na educação formal.
Nesta perspectiva, destaca-se a importância de se trabalhar pedagogicamente os meios de comunicação, trazendo para o contexto educacional a televisão, a informática, o rádio e a mídia impressa aliados a uma proposição didática. Também considera-se uma leitura crítica sobre o que está sendo vinculado nas diferentes mídias, bem como uma interpretação das diferentes formas de organizar a informação e de se comunicar. Junto a isso, destaca-se a produção autoral de alunos e professores com as TICs, com ênfase para o uso pedagógico das mídias na educação formal.